terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Algumas dinâmicas que podem ser realizadas na sala de aula

1. Recreio com cores
A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões
de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los
aleatoriamente entre 24 crianças. 
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as)
coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É
uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente
e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." 
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que
se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um,
o que existe nessa cor...) 
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores

2.  Correio da Amizade –
 
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão
até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as
correspondências chegarem nas residências de cada um!
•  Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da
porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando
correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre
elas. 
•  Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado". 

 3.Dinâmica: " da rosa" (infantil)
Objetivo: despertar a atitude em preservar o que temos.
Materiais: uma flor (rosa) natural
Procedimento: fazer um círculo, e cada integrante retira um pedacinho da flor, ao final sobrará apenas o talo da flor. O monitor da dinâmica questiona o que aconteceu? Será que podemos consertar o que fizemos? Essa dinâmica pode ser trabalhada com os pequeninos, a fim de preservar os materias dentro da sala de aula, ou preservar o próprio meio ambiente.

4.Dinâmica: " do balão"
Objetivo: Reflexão
Material:balões palitos de dentes uma caixa de bombons ou algum outro prêmio
Procedimento: entrega-se um balão para cada participante e em seguida um palito de dentes, pede-se para todos se espalharem e diz o seguinte: _ganha esta caixa de bombons quem conseguir ficar com o balão sem estourar.
Sem que o instrutor mande todos os participantes correm para estourar os balões dos adversários para ganhar a caixa de bombons, mas geralmente não sobra nenhum balão. Depois o instrutor pergunta: em que momento eu mandei vocês estourarem os balões dos colegas ? E fica com a caixa ou distribui.
Obs: se gostarem divulguem!


5. Dinâmica "A Caixa Surpresa"
Funciona como "quebra-gelo" ou para testar a segurança em arriscar, ou o medo do desconhecido... É uma dinâmica em que a pessoa tem que "arriscar pra petiscar", literalmente!Numa caixa, colocar um bombom no fundo, vários papéis por cima e bem por cima, alguns bilhetes escrito "coma o bombom". Colocar o grupo em círculo e dizer que a caixa vai passar de mão em mão, e quando a música parar de tocar, a pessoa que estiver com a caixa deve pegar um bilhete e cumprir a tarefa.É lógico que você não diz que apenas uma pessoa vai fazer isso (afinal só tem um bombom! E se tivesse mais, perderia o sentido da brincadeira). Eles devem pensar que todo mundo vai pagar algum mico. Nós fizemos um "terrorzinho" básico, dizendo que era obrigado a cumprir a tarefa, que não podia pedir ajuda, não interessava o que estivesse escrito no bilhete, não era pra ter vergonha de cumprir, etc. O pessoal fica apavorado, ninguém quer ficar com a caixa e a pessoa que pegou ficou decepcionada... hesita até para pegar o bilhete.Daí a pessoa come o bombom (a decepção passa, é óbvio) e a brincadeira acaba. Todo mundo fica decepcionado por ter só uma rodada! E todos ficam se lamentando por não terem ficado com a caixa.É interessante discutir a questão do medo, do receio de correr riscos e também a questão de oportunidade, que é bem evidente nesta brincadeira. Poucos conseguem aproveitar uma oportunidade quando ela aparece (no caso dessa dinâmica, só um pode aproveitar)


O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADOJô Soares

O material escolar mais barato
que existe na praça é o
PROFESSOR!


É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

10 passos para se sair bem na primeira reunião de pais



Depois da apresentação da proposta da escola pelo diretor, é a sua vez de entrar em cena. Se você descrever o programa de sua disciplina e a metodologia de forma clara e reservar um tempinho para responder a dúvidas, vai fisgar a família e transformá-la em grande aliada.


Rose Delfino (Rose Delfino)

A primeira reunião entre pais e professores é uma ótima oportunidade para iniciar uma parceria de um ano inteiro em torno do mesmo objetivo: levar crianças e adolescentes a aprender. "Essa é nossa chance para pescar os pais", aconselha Helvécia Costa, diretora da Escola Estadual Andronico de Mello, em São Paulo. Para ela, esse é o momento de despertar na família o interesse em participar da vida escolar dos filhos. Uma reunião bem conduzida, portanto, faz a diferença. O ideal é dividi-la em duas partes: a primeira, mais geral, fica a cargo da direção ou da coordenação; a segunda, em classe, é com o professor. Veja como ter sucesso nessa tarefa.

1. Definir o roteiro com a direção
Para não perder o foco, vale organizar antecipadamente com a direção um roteiro do que será dito às famílias. "Os pais têm direito de saber qual é a linha pedagógica adotada", defende a pedagoga Maria Maura Barbosa, do Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo. Como em muitas escolas públicas, a primeira parte da reunião na Andronico de Mello é para todos os pais. Em 2005, entre os assuntos debatidos estavam a proibição de celulares ligados em classe e o uso do uniforme. Depois dessa discussão, os pais são encaminhados para grupos diversos, de acordo com a série dos filhos, para a reunião com os professores. "Insistimos na questão da disciplina e explicamos o que a escola espera da garotada", diz Helvécia.

2. Preparar e enviar os convites
O convite, enviado com pelo menos uma semana de antecedência, deve conter:

O aviso claro da reunião, com dia, local, hora para começar e terminar.

Os temas a serem tratados. Entre eles devem estar o programa do ano ou pelo menos do primeiro bimestre, as normas da escola, o material escolar a ser providenciado (e, se possível, dicas de lugares que tenham preços mais baixos), qual o sistema de avaliação, os horários e a importância das tarefas de casa.

Um lembrete de que não haverá tempo para falar das crianças individualmente e que isso será feito durante todo o ano em reuniões periódicas.

3. Cuidar do ambiente
O local do encontro deve ser preparado com cuidado para que todos se sintam esperados e acolhidos. Alguns professores costumam pedir às crianças para fazer desenhos e com eles decoram a sala onde será a reunião. Dar aos pais a oportunidade de identificar o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma afetuosa de dar boas-vindas. Nem sempre isso é possível, mas uma faixa simples ou uma saudação na lousa são outras formas simpáticas de acolher os pais. Se a reunião for feita à noite, é bom providenciar água, café e biscoitos para quem vier direto do trabalho.

4. Garantir a participação ativa dos pais na reunião
Isso é fundamental para o sucesso do encontro entre escola e família. Reserve um tempo para os pais fazerem perguntas e propostas. Questões específicas sobre uma criança, que não sejam do interesse geral, ficam para depois, como informado no convite. Na opinião de Anizu Tavares, mãe de um aluno matriculado no ano passado na 1a série da Escola Estadual Professora Eleonor Mendes de Barros, em Barueri (SP), o mais importante na primeira reunião com os professores foi perceber que eles sabiam ouvir. "Muitos pais estavam inseguros e ansiosos.

Eu tinha muitas dúvidas sobre como seria o contato do meu filho com as crianças maiores no horário de entrada e de saída e no intervalo. Mas tudo foi explicado e fiquei tranqüila."

5. Fazer um resumo do programa de sua disciplina e da metodologia a ser usada
Todos os professores devem se apresentar aos pais e expor seu programa. Quando a reunião é com os responsáveis por alunos de 5a a 8a série, fica encarregado pela conversa o orientador pedagógico ou um professor escolhido pelos colegas. "Apresentamos todos, inclusive os de aulas específicas, como Inglês, Informática, Educação Física, Artes e Laboratório de Ciências", diz Alessandra Thomaz Vicente Lee, orientadora e coordenadora pedagógica do Colégio Elvira Brandão, em São Paulo. Eles explicam sua proposta para a matéria e como pretendem colocá-la em prática. O tempo de cada professor deve ser determinado antes para que todos possam participar.

6. Falar da periodicidade dos encontros
Se os pais sabem quando terão novas oportunidades de encontrar os professores, é criado um compromisso entre a família e a escola. "Deve-se mostrar que a relação será duradoura e produtiva e que haverá um momento para atender os pais que precisam conversar sobre problemas específicos", afirma Helvécia, do Andronico de Mello. Atualmente os pais trabalham demais, têm uma vida corrida e tendem a delegar a educação do filho totalmente à escola.

É importante, no entanto, mostrar que a aprendizagem só acontece se a escola, o aluno e a família trabalharem juntos.

7. Preparar a leitura de um bom texto literário
Para descontrair os pais e fazer com que se sintam mais à vontade, uma dinâmica pode funcionar bem. Escolha uma que facilite a integração, mas que não demore mais do que 15 minutos. Aplique logo depois da apresentação dos professores, explicando antes o que eles vão fazer e qual o objetivo. "Preparamos uma atividade que, num futuro próximo (a aula do dia seguinte, por exemplo), será dada aos alunos. Assim, os pais vivenciam a metodologia utilizada pelo professor", diz Alessandra, do Colégio Elvira Brandão.

8. Mostrar a escola
Em uma pequena excursão, leve os pais para conhecer as salas de aula, biblioteca, laboratório, banheiros e quadras. "Eles querem a confirmação de que escolheram a escola certa para os filhos. Conhecer o espaço onde a criança ou o adolescente passa tantas horas do dia e perceber que é seguro e adequado ao ensino os deixa satisfeitos", diz Ivani Cesar Rubio, professora da Escola Espírito Santo e do Instituto de Educação Joana D'Arc, ambos em São Paulo.

9. Apresentar os funcionários
Todas as pessoas que trabalham na escola devem ser apresentadas aos pais: o pessoal da merenda ou da cantina, quem cuida do pátio na hora do recreio, os funcionários da secretaria, os faxineiros. Além das devidas apresentações, o professor deve explicar o que cada um faz, os horários das merendas, as normas, os cuidados com a higiene... O importante é que os pais saibam que seus filhos estão sendo cuidados e bem tratados por todos. É o que eles esperam da escola que escolheram.

10. Enfatizar a importância da presença dos pais nas atividades escolares dos filhos
Uma boa maneira de concluir o encontro é lembrar aos pais o papel deles na aprendizagem dos filhos. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostram que crianças que fazem parte de uma família que participa de forma direta do dia-a-dia escolar dos filhos apresentam desempenho superior em relação às demais. Essa participação se dá de modo simples: conversar sobre o que acontece na escola, acompanhar o dever de casa e incentivar a leitura, por exemplo. Nada garante que eles sairão completamente confiantes da reunião, mas se você conduzi-la bem, com firmeza e paciência, a ansiedade dará lugar ao espírito de cooperação. 


Oração do professor

Senhor!
Deste-me a vocação de ensinar e de ser professor.                               
É meu compromisso educar,
comunicar e espalhar sementes,
nas salas de aula da escola da vida.
Eu te agradeço pela missão que me confiaste
e te ofereço os frutos do meu trabalho.
São grandes os desafios do mundo da educação,
mas é gratificante ver os objetivos alcançados,
na trajetória para um mundo melhor.
Quero celebrar a formação de cada aprendiz
na felicidade de ter aberto um longo caminho.
 Quero celebrar as minhas conquistas
exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.
Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador.
Dá-me paciência e humildade para servir,
procurando compreender profundamente as pessoas que a mim confiaste.
 Ilumina-me para exercer esta função com amor e carinho.
Obrigado meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.
Amém!

O ensino da música na escola

O ensino da música na escola

Lula sanciona lei que obriga ensino de música na educação


As escolas públicas do país terão três anos para inserir no currículo da educação básica o ensino da música. É o que define a Lei n.º 11.769, sancionada nesta última segunda-feira (18) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União. Segundo a Folha de S. Paulo, a Casa Civil informou que Lula vetou o artigo que previa que os professores tivessem formação específica na área.

Partituras musicais e instrumentos já podem fazer parte da lista de material escolar do seu filho. E não estranhe se ele estiver praticando percussão e argumentar que é lição de casa. O ensino de música, tão importante para o estímulo da criatividade infantil, tornou-se novamente obrigatório nas escolas. Sancionada no dia 18 de agosto de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei nº 11.769 passou a valer para o ensino fundamental e médio de todas as escolas brasileiras, que têm, a partir de então, 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo.

O ensino de música já fez parte dos currículos escolares, mas foi retirado na década de 1970. O projeto de lei para o retorno dessa disciplina foi proposto pela senadora Roseana Sarney e surgiu com a mobilização do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), formado por 86 entidades, como universidades, associações e cooperativas de músicos. O objetivo não é formar músicos profissionais, mas sim, reconhecer os benefícios que esse ensino pode trazer para o desenvolvimento e a sociabilidade das crianças. Sandra Peres, do grupo Palavra Cantada, acha a decisão bastante válida, mas questiona a maneira com que a música será ensinada nas escolas. "O que realmente vai fazer diferença é a maneira com que as escolas despertarão o apreço das crianças pela música", diz. O importante, portanto, é que as aulas sejam baseadas na proximidade com o universo infantil. "Até
5 ou 6 anos de idade, o ideal é que elas tenham uma iniciação musical e sejam apresentadas a diferentes instrumentos musicais, para que, mais tarde, descubram de qual elas mais gostam", afirma Sandra.

Lula vetou o artigo que previa a formação específica de professores na área musical para ministrar a disciplina. A justificativa é que a música é uma prática social e, no Brasil, há diversos profissionais sem formação acadêmica específica ou oficial na área e que são reconhecidos nacionalmente. Paulo Gomes é professor de iniciação musical na Escola Estilo de Aprender e concorda que a formação superior em música não é o principal para definir um bom músico. "O importante é que o professor saiba passar conhecimentos teóricos e práticos para os alunos. E no momento de contratá-lo, cabe à escola verificar se ele se adapta à proposta curricular", diz.

Simone Tinti

Produção de Texto